“Bully” é um dos games mais controversos da história dos videogames. Produzido pela Rockstar Games, conhecida pelo seu histórico de games violentos como a épica franquia “Grand Theft Auto“, o game foi lançado em outubro de 2006 para o PlayStation 2 e se tornou o marco da adaptação de alguns acontecimentos reais que se passam dentro de escolas pelo mundo. Mas o que muita gente não sabia é que o game recebeu outro nome fora dos Estados Unidos: “Canis Canem Edit“, do latim”Cão come Cão”.
Mas não é bem sobre nomes que estou aqui para falar. Depois do sucesso que “Bully” fez, e ainda faz, gamers questionam o fato de a Rockstar não noticiado a produção de uma possível sequência do game e acham bem esquisito já que o retorno positivo foi imenso na época. A não ser pelos moralistas de plantão e é graças a eles que a Rockstar pode não lançar a tão esperada sequência.
O game até chegou a receber uma reedição para o Xbox 360 e Wii em 2006 chamado “Bully: Scholarship Edition” e só. Nada foi falado sobre um “Bully 2”. Mas o que falávamos do moralistas mesmo? Devido a crescente campanha contra o bullying e suas várias instâncias, a Rockstar provavelmente se sentiu acuada em lançar “Bully 2” por causa desses movimentos.
Não que a campanha seja errada, muito pelo contrário é correta. Bullying é algo grave, que em casos mais agudos pode levar a suicídios por parte de quem sofre. Só não é certo que games parem de ser produzidos por consideração a certos assuntos. São apenas jogos, nada real. Assim como acusam “GTA” de transformar pessoas em bandidos e assassinos, acusações essas sem fundamento. E lembrar disso nos leva a questão de que games são culpados erroneamente de criar jogadores violentos. “Bully” é uma incitação de violência nas escolas? Talvez, mas é algo fictício, virtual.
Pode ser que tais movimentos oprimiram a Rockstar de lançar “Bully 2”, mas o sonho ainda não acabou!
Considerações Finais: Essa discussão surgiu no grupo “Games & Gamers” do Facebook. Junte-se à Games & Gamers e ao Game FM + Zeegamers!