Dying Light 2: Stay Human foi lançado há pouco mais de três anos e, apesar do sucesso comercial, não agradou a todos. Muitos fãs criticaram a perda da atmosfera sombria e agressiva do primeiro jogo, substituída por um foco maior em conflitos humanos e escolhas narrativas – enquanto os zumbis, que deveriam ser o elemento central, ficaram em segundo plano.
Em entrevista ao PC Gamer, o diretor da franquia, Tymon Smektała, admitiu que a Techland “errou” com Dying Light 2, e agora promete se redimir com Dying Light: The Beast, desenvolvido com base no feedback da comunidade.
“Com [Dying Light 1], realmente conseguimos criar um jogo em que todas as peças se encaixavam, e talvez não tenhamos apreciado isso o suficiente.”
Smektała foi além, reconhecendo que a sequência se distanciou demais das raízes da franquia:
“Dying Light 1 era um jogo para a nossa comunidade principal. Era um survival horror hardcore, um mundo aberto, uma aventura de ação com aspectos de sobrevivência muito fortes. Para Dying Light 2, esquecemos disso. O jogo foi um sucesso comercial, mas os jogadores que deveriam ser mais queridos para nós disseram que meio que perdemos a vantagem, perdemos a ameaça, perdemos o horror, perdemos a tensão.”
“O parâmetro para o qual tentamos comparar e equilibrar a experiência é Dying Light 1, porque naquele jogo, você realmente se sentia sozinho em uma cidade grande, em um mapa enorme, cercado por zumbis.”
Segundo o diretor, Dying Light: The Beast vai muito além de uma simples experiência standalone. Ele revelou que levou 37 horas para finalizar o jogo – contando missões principais e secundárias – e declarou: “Para nós, [Dying Light: The Beast] é realmente Dying Light 3”.
O novo título marca o retorno de Kyle Crane, protagonista do primeiro jogo. Após anos sendo mantido como cobaia, ele finalmente se liberta e parte em busca de vingança. Confira abaixo uma gameplay de 30 minutos de Dying Light: The Beast: