Digimon Story: Time Stranger destaca-se em 2025 e reafirma o poder dos mascotes nos games

Lucas Rodrigues
Lucas Rodrigues

A presença de mascotes continua a definir o universo dos games em 2025. De personagens clássicos como Pikachu a ícones digitais da franquia Digimon, o carisma e o vínculo entre jogador e criatura seguem como pilares de muitos títulos contemporâneos. Um dos principais exemplos desse ano é Digimon Story: Time Stranger, desenvolvido pela Bandai Namco, que consolida o apelo emocional e estratégico dos mascotes no design de jogos modernos.

A nova entrada da série Digimon Story expande as bases de Cyber Sleuth e Hacker’s Memory, trazendo uma trama mais madura e cinematográfica. O jogo começa com um agente secreto presenciando o desastre conhecido como “Shinjuku Inferno”, causado por Digimons que escapam para o mundo real. O protagonista é transportado oito anos ao passado e precisa descobrir a origem do evento para impedir que se repita.

No centro da história estão Inori Misono e Aegiomon, um Digimon humanóide que perdeu a memória. A relação entre ambos conduz a narrativa, explorando temas como confiança e sacrifício, em uma abordagem mais emocional que equilibra ação e introspecção. A ausência de falas do protagonista é compensada pela força das interações entre os personagens e pelo ritmo bem dosado da jornada.

A jogabilidade mantém o sistema de batalhas em turnos característico da franquia, agora mais refinado. São mais de 450 Digimon disponíveis, com ataques e animações únicas. A estrutura estratégica se apoia nas relações entre os tipos Vírus, Vacina e Data, além de elementos como Fogo e Água, criando um sistema intuitivo e complexo ao mesmo tempo. O mecanismo de Digievolução, um dos pontos fortes da série, permite múltiplos caminhos de evolução com base nos atributos e na personalidade das criaturas.

Outro destaque é o retorno do Digifarm, ambiente de gerenciamento onde os Digimon podem treinar, conversar e até enviar mensagens ao jogador. Essa camada de interação fortalece o elo emocional que é o coração da experiência. Visualmente, Time Stranger impressiona com cenários detalhados do Mundo Digital, indo das praias cristalinas de Abyss às construções metálicas de Gear Forest. O grupo de Digimon inspirados na mitologia romana, o Olympus XII, adiciona humor e identidade ao enredo — como Bacchusmon, símbolo da preguiça, e Vulcanusmon, um colecionador de miniaturas.

O jogo do astronauta e outros mascotes de sucesso

Em 2025, o destaque dos mascotes vai além dos RPGs. No segmento de jogos online, o Spaceman, desenvolvido pela Pragmatic Play, também se tornou símbolo dessa tendência. Conhecido como jogo do astronauta, ele coloca o jogador ao lado de um explorador espacial em uma aventura interativa, onde o multiplicador cresce conforme o personagem avança pelo espaço — podendo chegar a até 5000x. O desafio está em identificar o momento ideal para encerrar a rodada a fim de garantir que haja um prêmio.

Além de crash games populares como o jogo do astronauta, outros jogos de cassino se popularizaram por seus mascotes carismáticos. Esse é o caso com o famoso “jogo do tigrinho”, o nome do público para o slot Fortune Tiger e outros jogos da série, como Fortune Rabbit e Fortune Ox. Os jogos da série Sortudo, como Macaco Sortudo e Tigre Sortudo também se popularizaram pelos animais cartunizados que estão longe de deixar de ser tendência no mundo dos jogos.

Enquanto franquias como Pokémon, Cassette Beasts e Palworld continuam ampliando o gênero, Digimon Story: Time Stranger demonstra que ainda há espaço para inovação sem perder a essência. O jogo combina nostalgia, profundidade estratégica e narrativa emocional, reafirmando por que os mascotes permanecem essenciais à experiência de jogar.

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