League of Legends teve sua primeira fase do Desafio Internacional realizado em São Paulo, no último fim de semana, entre 29 e 30 de agosto. Três equipes definiram quem iria para a final, que será realizada no Chile em 5 de setembro, e que vai dar uma vaga para a vencedora no Mundial. Pain Gaming, do Brasil, KLG, chilenos, e Hard Random da Rússia foram as participantes, em uma disputa cheia de surpresas – ou nem tanto. Os brasileiros da Pain chegaram no desafio já como favoritos. Após vencer a INTZ, na final do CBLoL, no início de agosto, a garotada veio confiante com tudo para cima dos “gringos”. Porém, a primeira surpresa do final de semana se deu pela recaída que a equipe teve. Ainda que tenha saído invicta do Desafio Internacional, com quatro vitórias, ela claramente jogou um pouco pior.
Reconhecendo erros
Isso foi reforçado pelo próprio Gabriel “Kami”, mid-laner da Pain, que falou com jornalistas após as vitórias. Kami disse que não estava tão satisfeito com o resultado e que realmente falharam em alguns momentos. Esta talvez tenha sido a segunda surpresa desses dois dias – afinal, um jovem jogador de League of Legends já tinha a maturidade exata para reconhecer seus erros, mesmo em momento de vitória. Não era para menos, já que, mesmo vencendo, o time da Pain seguia tenso, esperando o resultado das outras partidas, que definiriam seus oponentes no Chile. O Desafio Internacional foi decidido com dois jogos entre as três equipes ao longo dos dois dias. Em sistema de tabela de pontos e vitórias, KLG e Hard Random empataram no domingo, com uma retomada inesperada dos chilenos, tornando esta a terceira e penúltima surpresa daquele momento.
O último destaque veio no jogo de desempate, que não estava previsto em tabela, mas que precisou ser realizado para definir o oponente da Pain. Curiosamente deu Chile, com a KLG renascendo das cinzas e vencendo os russos, fechando as surpresas do fim de semana. Teria a Pain motivos para se preocupar com isso?
Jogando em casa
Agora a KLG vai jogar em casa, com milhares de torcedores no Movistar Arena, no Chile. A Pain vai enfrentar não apenas a responsabilidade de poder representar o Brasil no Mundial, se vencer, mas também a pressão dos torcedores e por jogar em “território desconhecido”. Por mais que League of Legends seja um game virtual, seus jogadores são pessoas reais e dotadas de sentimentos, limitações e condicionamentos. Resta aos fãs brasileiros fazer a corrente da torcida e acompanhar os próximos capítulos.
vou torce pro chile, pq curto montanhas