A franquia Borderlands voltou aos holofotes nos últimos meses – mas pelos motivos errados. Além das polêmicas envolvendo o preço de Borderlands 4, agora confirmado em US$ 70, os jogos da série receberam uma atualização controversa que os transformou, na prática, em spyware: passaram a coletar diversos dados do sistema dos usuários, o que resultou em um intenso review bombing.
Como se isso não bastasse, a página de Borderlands 4 na Steam revelou que o jogo contará com não apenas um, mas dois sistemas de DRM. Um deles é o já conhecido (e temido) Denuvo, frequentemente associado a impactos negativos no desempenho dos jogos. O outro, no entanto, é uma novidade: trata-se do misterioso “Symbiote”, um DRM até então desconhecido do público.
Pesquisas na internet sobre o Symbiote não trazem informação alguma, apenas queixas de jogadores preocupados com sua implementação. Tudo indica que se trata de uma tecnologia própria da 2K Games.
Curiosamente, como apontado pelo usuário EpicNNG no X/Twitter, o nome “Symbiote” remete a um malware de Linux com acesso ao kernel. Apesar da coincidência, não há relação entre os dois – trata-se apenas de uma infeliz escolha de nome.
Resta saber se esse novo DRM trará impactos negativos ao desempenho de Borderlands 4, como já ocorre com o Denuvo.