For Honor é mais uma aposta da Ubisoft em um gênero ainda não desbravado
For Honor foi anunciado pela Ubisoft sob olhares desconfiados. Afinal, como a empresa ia apostar em mais uma série inédita e sem qualquer histórico ou experiência em um título neste estilo? O jogo de Xbox One, PS4 e PC chegou após algum tempo e finalmente podemos dar uma opinião mais concreta a respeito. Já adiantamos: ele é bom, e não sofre de alguns problemas clássicos dos “primeiros jogos” da Ubi.
História medieval
For Honor é um game de combate com foco na ambientação medieval. São arenas abertas, com grande proporção em sua maioria, com guerreiros fortes e variados entre três clãs: samurai, vikings e cavaleiros. Há um modo de história que explica essa mistura, já que o mundo uniu três povos distantes a partir de uma catástrofe natural.
O detalhe é que, para promover uma verdadeira guerra, há uma figura misteriosa no meio de tudo: Apollyon, poderosa entidade que quer conflito infinito entre os povos, e que aparentemente é a grande mente por trás da campanha de For Honor. Tenha em mente que a campanha tem cerca de 10 capítulos e deve durar por volta de cinco horas, então não tenha tanta esperança assim sobre este ponto.
Uma mistura de Dark Souls com Dynasty Warriors
A jogabilidade de For Honor é inspirada por jogos como Dynasty Warriors e Hyrule Warriors, com grandes combates entre o jogador e massas de inimigos, com o objetivo de dominar pontos no mapa. Há ainda claras inspirações em Dark Souls, dada a técnica necessária para abater e golpear os inimigos com suas armas.
Cada golpe precisa ter um destino certo no corpo do oponente, assim como a defesa. Não é possível bater sem qualquer estratégia prévia ou como pensar em defender os golpes dos inimigos sem se dar mal. For Honor faz um bom trabalho em seus combates e isso é mostrado logo no modo de treino, como preparação para o modo multiplayer.
Aliás, um detalhe que incomodou é que, após o médio tutorial, o jogo para e te ensina tudo de novo no modo de história. Pode ter faltado um planejamento por aí, e ficou bem estranho repetir as mesmas tarefas, de forma seguida.
Contudo, o foco do jogo está realmente no multiplayer. É aqui que For Honor se sobressai. As partidas são divididas em pelo menos cinco modos diferentes, incluindo aqueles que são apenas um contra um, dois contra dois ou quatro contra quatro jogadores – em alguns casos auxiliados por soldados controlados pelo computador.
Há ainda um bom sistema de evolução de personagens, que pode destravar talentos, habilidades e outros pormenores, como decorativos que podem diferenciar os heróis no campo de batalha. É claro que temos um sistema de monetização, com custos bem altos, mas nada que vá atrapalhar a evolução de quem não quer gastar um centavo sequer.
For Honor também é bonito, mas não apresenta nada demais em termos visuais. O jogo tem boas sacadas de design e os personagens são bem trabalhados neste sentido. Porém, os menus são um pouco poluídos demais, com muita coisa na tela, o que pode causar um certa confusão inicial e deixar jogadores perdidos.
Conclusão
For Honor é um bom jogo e uma boa estreia da Ubisoft em um novo gênero. O game é de combate em cenário campais e bem abertos, ainda que limitados e usa três clãs, com sistema de 12 classes distintas, com boa variedade e combinação. Tirando alguns probleminhas, como os menus confusos e poluídos, a aventura vale ser conferida e apreciada por quem curte o gênero de combate multiplayer. Nota 8.5/10.
For Honor: For Honor é um bom jogo e uma boa estreia da Ubisoft em um novo gênero. O game é de combate em cenário campais e bem abertos, ainda que limitados e usa três clãs, com sistema de 12 classes distintas, com boa variedade e combinação. Tirando alguns probleminhas, como os menus confusos e poluídos, a aventura vale ser conferida e apreciada por quem curte o gênero de combate multiplayer. – pedrovaroni