Hitman se completa e mostra que ainda é o profissional certo
Hitman está de volta! Sim, sabemos que você também sabia disso, desde o início do ano, quando analisamos o retorno do Agente 47, em seu novo game para PS4, Xbox One e PC. Como também é de conhecimento geral, ele foi disponibilizado em formato de temporada, com episódios. Agora, no final de 2016, esta temporada está completa. Será que valeu a pena toda a espera?
Para quem ainda não viu nossa análise original, saiba que curtimos bastante o jogo. Em especial, as novas possibilidades e formas de controlar o personagem pelos cenários, com bastante variação e muitas opções na hora de concluir as missões.
Meses se passaram e o que temos de novo é a inclusão de novos capítulos. São seis capítulos no total, além do prólogo. Cada um deles se passa em um local famoso do mundo, em diversos países: Hokkaido (Japão), Colorado (EUA), Bangkok (Tailândia), Marraquexe (Marrocos), Sapienza (Itália) e Paris (França). Desnecessário dizer o quão bem a variação de cenários fez ao jogo, já que cada país possui suas particularidades entre si.
O game tem bastante “vida” por conta destes cenários. Além de não ser repetitivo, ele possui uma ambientação que simula bem o mundo real. Pessoas de comportam como pessoas, e não como NPCs sem vida, e os pontos-chave de cada país estão bem representados. Não é de se espantar que a equipe de produção possa ter feita um trabalho de pesquisa pesado por aqui.
Um único problema é que talvez este formato de episódios não tenha se justificado. Após o hype inicial do primeiro lançamento, no início do ano, pouco se falou em “Hitman” nos meses depois. É claro que, a cada novo episódio, uma notícia aqui ou ali pintavam e os jogadores voltavam para aproveitar o game de novo. Mas quantas pessoas podem ter desinstalado e esquecido o jogo “na gaveta”?
No conteúdo geral, Hitman continua com a boa jogabilidade e surpresas. As missões ainda podem ser terminadas de várias maneiras, o que sempre vai deixar a jogatina diversificada. Ao longo dos meses, os chamados Elusive Targets também deram um gostinho de “quero mais”, mas, por se tratarem de eventos de comunidade, para assassinar determinado alvo especial, os que foram perdidos não podem serem rejogados. Uma pena.
Mas, com o lançamento final, um dos maiores problemas que reclamamos no início está resolvido: não se trata mais de um jogo “curto e insípido”, mas sim um game robusto e com conteúdo de respeito. Ainda que, sim, alguns dos bugs daquela época persistem. Principalmente na versão para PC.
Conclusão
O novo Hitman não faz feio e nem ofende a clássica série e seu legado. Quem esperava um reboot do personagem, como ocorreu, por exemplo, em Devil May Cry, pode ficar tranquilo, pois este é totalmente clássico e original. Há um probleminha aqui ou ali, mas a versão final, com todos os capítulos, não deixou a desejar em nenhum ponto. Nota 8/10.
Hitman: The Complete First Season: O novo Hitman não faz feio e nem ofende a clássica série e seu legado. Quem esperava um reboot do personagem, como ocorreu, por exemplo, em Devil May Cry, pode ficar tranquilo, pois este é totalmente clássico e original. Há um probleminha aqui ou ali, mas a versão final, com todos os capítulos, não deixou a desejar em nenhum ponto. – pedrovaroni