Leilão da THQ é aprovado e confirmado. Estúdio de Darksiders ainda está à venda.

Rodrigo de Souza
3 min de Leitura

 

THQ-Logo (1)

 

O tribunal de falências dos EUA aprovou ontem a venda dos ativos da THQ. O processo deve ser finalizado hoje.

O tribunal aprovou a venda de três estúdios da THQ (THQ Montreal, Volition Inc. e Relic Entertainment) bem como de jogos como Evolve, Homefront 2, Metro: Last Light e South Park: The Stick of Truth.

As vendas do leilão geraram um total de US$ 72 milhões. A THQ espera que o processo todo gere em torno de US$ 100 milhões, já que “certos ativos e outras propriedades intelectuais” foram excluídas da venda.

Um destes ativos é a licença de WWE, que a Take-Two diz ter adquirido por uma quantia ainda não revelada.

A THQ também disse que pretende dar um destino à Vigil Games, estúdio que não recebeu nenhuma oferta durante o leilão. A empresa disse que vai continuar a procura de um comprador para a Vigil Games e outros ativos e propriedades intelectuais.

A equipe da Platinum Games (de Bayonetta e Vanquish) expressou interesse na franquia Darksiders, apesar de não ser claro que é apenas uma vontade ou real intenção de compra.

O CEO da THQ, Brian Farrell disse, “Esperávamos que a reestruturação da empresa permitisse que a empresa permanecesse intacta, mas estou feliz que a maioria dos nosso estúdios vai continuar a existir com novos donos. Tenho confiança de que os talentos que reunimos vão continuar a impressionar a industria de games. Para aqueles que deve ser dispensados, eu lamento muito que tenhamos chegamos a isso e vou me reunir com todos pra conversar sobre a transição.”

O presidente da THQ, Jason Rubin, que foi contratado a apenas 8 meses, também escreveu uma carta de adeus, dizendo que gostaria que o resultado fosse diferente.

“Eu fui contratado a 8 meses para ajudar a resolver os problemas da empresa e apesar de estar desapontado que não conseguimos resolver os problemas da empresa, fico feliz que os compradores vão manter os empregos da nossa talentosa equipe,” disse Rubin. “Quando anunciamos o processo de venda, eu disse que ficaria feliz se os jogos da empresa e seus funcionários tivessem um bom futuro, mesmo que isso significasse que eu estivesse desempregado no fim do processo. E eu ainda me sinto assim.”

 

Compartilhe esse artigo
Follow:
Game Designer, Professor e Pai (Não nessa ordem). Gamer também, quando dá tempo.
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *