O problema das loot boxes continua

Lucas Rodrigues
2 min de Leitura

A questão das loot boxes não vai mais embora. Não é só mais um problema de políticos; a mídia e a opinião pública de vários países estão questionando se as funcionalidades de recompensas de jogos como Overwatch e principalmente Star Wars Battlefront II não serão demasiado próximas de um jogo de cassino, e se estarão criando problemas de adição nos usuários. A polêmica veio bem forte no final de 2017 e está continuando, com a mídia internacional fazendo diversas referências ao tema nos últimos dias.

Primeiro, a Bélgica e o Havaí…

Em novembro de 2017, o Ministro da Justiça da Bélgica apelou a uma proibição das loot boxes em toda a União Europeia, depois de um relatório da Comissão do Jogo ter apontado que a funcionalidade é uma forma de jogo. Já no Havaí, a proposta de Chris Lee, membro da Casa dos Representantes dos Estados Unidos, propõe que as loot boxes sejam proibidas a menores de 21 anos.

…agora, o resto do mundo

A 23 de fevereiro, o site The Intercept apontava que a senadora Maggie Hassan (estado do New Hampshire, Partido Democrata) tinha pressionado diferentes autoridades para considerarem o dever de regular o funcionamento das loot boxes. No dia 27 de fevereiro, saiu a notícia (no site vg247) que a Riot mostrou as odds das loot boxes Hextech e Masterwork do League of Legends. Sem dúvida, trata-se de acompanhar a opinião pública, que vinha exigindo pelo menos mais transparência no processo, pois na maior parte dos casos as odds ou probabilidades de conseguir um prêmio nem são mostradas.

E no dia 28 de fevereiro, o jornal australiano ABC apontava que, nesse país da Oceania, é a própria indústria de gaming e os gamers a exigir mais regulação aos políticos.

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