Os QTEs de Ryse se completam sozinhos, mesmo se você errar o botão durante o demo na E3

Luiz Felipe Guimarães
2 min de Leitura

Ryse: Son of Rome, um dos exclusivos de Xbox One, impressionou pelos gráficos, como acontece com todo jogo da Crytek, mas também recebeu pesadas críticas sobre a massiva quantidade de QTEs (quick-time events) durante o gameplay, inclusive sendo chamado de QTE: The Game pelos mais “zueiros”. O que ninguém imaginava é que na verdade, o buraco era mais embaixo.

O Kotaku Australia publicou que, durante os gameplays na E3, foi visto que mesmo errando os QTEs, os mesmos se completavam, mostrando todas as cinemáticas sangrentas. Achando que poderia ser um bug, porque mesmo sem apertar nenhum botão, a animação acontecia, o redator, Mark Serrels, foi confrontado com a seguinte declaração, após descobrir que na verdade, não foi bug nenhum, e sim uma escolha dos desenvolvedores:

“Não queríamos que os jogadores se sentissem frustrados.”

Isso infelizmente é sério. Alguém pode tentar amenizar a situação explicando que se tratava de um demo na E3, e que o produto final não poderia ser algo do gênero, mas não é desculpa. Você não pode mostrar para o seu público algo que não o atraia, algo que não vai trazer desafio nenhum. Frustante é isso, é saber que o que você faz ou deixa de fazer não vai mudar em nada os acontecimentos do jogo, até mesmo nas coisas mais básicas. Bom saber que Ryse não passa de um filme interativo bonito, com menos profundidade ainda do que Crysis. E claro, como a internet não perdoa, logo surgiu um gif que ilustraria muito bem a situação se a Crytek fosse responsável por vários outros jogos:

 

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Artista, modelador e apreciador de todos os estilos de jogos. Tem um diploma de graduação em biologia guardado em algum lugar. Só não sabe onde.
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