Após alguns dias de atraso, a Ninja Theory finalmente divulgou seu relatório financeiro referente ao último ano fiscal e, ao contrário do que muitos esperavam, os resultados são positivos.
Segundo o documento, o estúdio britânico registrou uma receita de £24,4 milhões, representando um aumento de 2,1% em relação ao período anterior, que havia somado £23,9 milhões.
Os custos operacionais também subiram ligeiramente, com alta de 0,09%, totalizando £21,59 milhões. Ainda assim, os números estão dentro do planejado, e a direção da empresa demonstrou satisfação com o desempenho.
Logo no início do relatório, a Ninja Theory destacou o papel de Senua’s Saga: Hellblade II, afirmando que o título foi bem recebido pela crítica e pelo público, com indicações e prêmios em eventos como o The Game Awards, TIGA e BAFTA. O sucesso foi suficiente para manter o estúdio em uma posição estável dentro do ecossistema da Microsoft, afastando, por ora, riscos de demissões ou fechamento.
Durante o ano fiscal, a Ninja Theory concentrou-se fortemente no desenvolvimento de Hellblade 2, lançado com sucesso em 21 de maio de 2024.
Ao longo do ano, a equipe da Ninja Theory esteve em plena produção do jogo, utilizando seu escritório como um centro criativo para colaboração presencial, enquanto continuava a apoiar o trabalho remoto por meio do trabalho híbrido.
A Ninja Theory lançou Hellblade 2 com sucesso, com excelente feedback da crítica e do público. Houve um grande sucesso com prêmios, com 2 vitórias no Game Awards, 2 prêmios TIGA e 10 indicações ao BAFTA.
A equipe está bem posicionada na indústria para continuar construindo experiências narrativas únicas com os mais altos valores de produção, resultando em produtos com potencial tanto para receita de vendas diretas quanto indiretas por meio de serviços de assinatura de jogos.
Os diretores acreditam que os resultados financeiros refletem com precisão o desempenho da empresa durante o ano.
Enquanto isso, a equipe prepara o lançamento de Hellblade 2 para PlayStation 5, o que deve impulsionar ainda mais as finanças no próximo ciclo fiscal. No entanto, o enigmático Project Mara não foi mencionado no relatório, levantando dúvidas sobre seu andamento.
