Durante o desenvolvimento de Death Stranding 2, Hideo Kojima completou 60 anos — um marco importante em sua vida. No entanto, segundo revelou à revista Edge, foi uma doença enfrentada durante a pandemia que o fez refletir profundamente sobre o tempo que ainda lhe resta e o legado que deseja deixar.
Essa experiência pessoal o levou a pensar não apenas sobre sua própria mortalidade, mas também sobre o futuro da Kojima Productions. Como parte desse processo, ele contou que deixou com sua equipe um “pendrive com ideias de jogos”, a ser acessado apenas após sua morte — um verdadeiro cofre criativo com projetos que talvez só venham à tona no futuro.
Motivado por essa nova perspectiva, Kojima também decidiu ampliar sua atuação e se envolver em múltiplos projetos simultaneamente. Entre eles estão Physint, um jogo de espionagem em parceria com a Sony, OD, seu enigmático título com a Xbox, e a aguardada sequência de Death Stranding.
“Eu entreguei um pendrive com todas as minhas ideias para o meu assistente pessoal, meio que como um testamento”, disse ele. “Talvez eles possam continuar criando coisas depois que eu me for, na Kojima Productions”.
“Esse é um medo que eu tenho: o que vai acontecer com a Kojima Productions depois que eu me for? Eu não quero que eles apenas administrem nossas propriedades intelectuais existentes”. — via VCG
Kojima afirma que dedicar seus anos restantes a uma variedade de projetos é a melhor forma de garantir a continuidade das produções de seu estúdio após sua partida — algo em que tem pensado com cada vez mais frequência.