Provavelmente teria tirado “Resident Evil” e “Silent Hill” do pódio de melhores survival horrors do mercado de games hoje em dia. Ou não. Quando o primeiro “Parasite Eve” saiu em 1998 para o saudoso PlayStation pelas mãos da extinta Squaresoft (que agora é a Square-Enix), os gamers puderam ver quando é que um cara resolve fazer um jogo bom pra baralho. Isso nos tempos em que “Resident Evil 2” estava vendendo horrores desde o começo do ano e “Silent Hill” viria pra arrebentar no ano seguinte. A protagonista Aya Brea e sua envolvente e inteligente trama de horror misturando eficientemente elementos de survival horror com a maestria da Squaresoft em RPG, rapidamente levou o título a um dos mais vendidos de 98.
Em 1999, “Silent Hill” chegou em março pelas mãos da Konami, até então responsável pela maioria dos games esportivos do mercado, estremecendo ambas as estruturas da Capcom e Squaresoft, mas não tirando-os do pódio por enquanto. Depois, no fim do mesmo ano, “Parasite Eve 2” era lançado no Japão somente para chegar por estas bandas quase no fim do ano seguinte, mas teve seu brilho ofuscado por “Resident Evil 3: Nemesis” que arrebentou no ocidente em dezembro de 2000. Mas isso não impediu que “PE2” vendesse horrores e conquistasse fãs nos anos seguintes.
Descontinuando a franquia, a já transformada Square-Enix lançou pra PSP, dez anos depois, o “Parasite Eve: The 3rd Birthday” terminando assim, até que bem, o aproveitamento da série. Mesmo com notas boas dos críticos, “The 3rd Birthday” não vendeu o esperado e a franquia foi engavetada. Mas o que a Square não esperava ou queria esperar mas desistiu) era que milhares de fãs ao redor do mundo sentissem saudades da qualidade que os dois primeiros games da série apresentaram no PlayStation no final do século. Tal desejo talvez venha do descontentamento dos gamers com a “evolução” das atuais líderes do gênero survival horror do mercado, que são as veteranas “Resident Evil” e “Silent Hill”. E mesmo tendo surgido algumas outras querendo desbancar as duas, nenhuma conseguiu.
Talvez apenas “Parasite Eve” seria capaz de fazê-lo? Todos tem suas dúvidas, mas vou apontar possibilidades. Assim como “RE” e “SH” passaram por mudanças forçadas (sim, forçadas pois se caso não aderissem às mudanças propostas pelo mercado, cairiam nas vendas e provavelmente no esquecimento), provavelmente “Parasite” teria passado radicalmente também (em “The 3rd Birthday” já podemos ver um gameplay mais dinâmico). Agora se iria agradar não sabemos. “Resident Evil” hoje em dia é taxado como um ” ‘Call of Duty‘ com monstros” graças ao gameplay recheado até transbordar de ação e pancadaria, diferentemente do estilo monótono e lento que conquistou a turma nos anos 90. “Silent Hill” acabou diminuindo seu terror psicológico e dando aos protagonistas a possibilidade de descer a muqueta sem dó na bicharada, o que é mais lógico, porém menos aceitável. Sem falar que o enredo de “SH” se perdeu bastante enquanto a “RE” segue a mesma linha de combate ao bioterrorismo, porém com protagonistas no nível de Jackie Chan e Chuck Norris.
Mas e os poderes ferrados da Aya não são apelativos? E você já viu elementos de RPG com um protagonista sem poderzinho? Eu, particularmente, não – se você viu ou já jogou algum coloca nos comentários aí porque vou querer jogar – e acho meio complicado. A Aya é lotada de habilidades que podem ser desenvolvidas durante o game, mas isso já é explicado no primeiro game. E isso não vem muito ao caso. O que impede a Square-Enix de produzir mais um “Parasite Eve”? Ninguém sabe. Provavelmente resolveram descontinuá-lo pra poder focar em outros trabalhos, principalmente os novos “Final Fantasy“, mas o que é certo é que a maioria das boas séries acabam precocemente.
Se a trama ganhasse proporções globais provavelmente seria uma espécie de “Resident Evil” a partir do quarto título da série da Capcom, e talvez seja esse o motivo de “PE” ter encontrado seu fim: a semelhança entre ambas. Mas acredito que ainda havia muito a ser oferecido. O agente particular Kyle Madigan de “PE2”, pro exemplo, poderia ter uma aventura própria, Aya poderia resolver outros casos pelo país ou pelo mundo, ou até mesmo a série ganhar outros protagonistas com ou sem poderes.
Haveria uma infinidade de possibilidades e pontos para dar continuidade na história de “Parasite Eve”. Mas provavelmente o “beijo da morte” da série (como diria o Paul McCartney) foi acabar caindo no portátil da Sony. Se talvez tivesse migrado para o PlayStation 2 ou até mesmo para o PlayStation 3, que em 2010 estava no auge de vendas, poderia ter rolado uma continuidade para a atual geração, o que seria uma ótima para a Square-Enix e também para os fãs.
Mas se até o carismático Crash Bandicoot está prestes a (provavelmente) ganhar um novo game, porque não Aya Brea e mais uns monstrinhos pra aninquilar?
kra parasite eve foi um dos jogos de ps1 que marcaram minha infância oO, eu sempre procurei jogos de rpg sem ser ao velho estilo e esse certamente completou a lacuna =D
MAAAAAAAAANO ESSE JOGO! Me deu mais cagasso que Resident KKKK
Coincidência, zerei antes de ontem. =D
JOGO meu amigo, isso aí é jogo.
PE2 é um dos meus jogos preferidos de sempre
Eu tentei uma vez mas também parei nesse chefão, é o inferno. Mas me lembro que um pessoal da comunidade do parasite eve no falecido orkut dizia ter conseguido.
Jogava mto essa porra
ainda vou jogar o 3th Birthday
Roteiro mt foda cara, a jogabilidade na época era mt manera, e tinha tanta skill para se habilitar. Típico do psone, Bons tempos. Nostalgia total.
Inceível
Migo, apos zerar em modo Genocidio no The 3rd Birthday, nos archviments nos videos, a um video chamado “The 4th birthday” que é a (LA VAI SPOILER) A Eve que esta agora no corpo de Aya esta andando pelas ruas de NY quando passa uma mulher, digamos que um “espectro” da Aya que diz “Happy birthday” a copyright proibiu a postagem do video igualmente a do resto do final, é muito dificil encontrar ele flutuando na rede, so sei que se houver um novo PE sera relacionado a Eve sz bjaum
Jogo top d+.
Valeria muito um remake, se possível idêntico na história ao do PS1, porém com gráficos melhorados, arsenal novo, o chrysler menos repetitivo nos seus andares e de preferencia pra todas as plataformas.
Do mais a análise foi ótima em cada aspecto e me fez tbm pensar que talvez a serie teria se perdido se houvesse continuação…
Agora deixa eu ir escutar a trilha sonora do Parasite Eve 1 que é uma obra de arte dentro de uma obra de arte.