Josef Fares, fundador da Hazelight e principal nome por trás de jogos como A Way Out, It Takes Two e o recente Split Fiction, afirma que a EA não consegue convencê-lo a desenvolver um jogo como serviço.
Segundo Fares, ele sequer cogita essa possibilidade, pois não acredita nesse modelo de jogo. Em entrevista ao Eurogamer do Reino Unido, ele foi categórico ao afirmar que não considera essa a melhor direção e que não seguirá esse caminho.
Não os faremos, e eu nem acredito neles. Acho que os jogos como serviço não são o melhor caminho a seguir. Espero que cada vez mais criadores se concentrem em sua paixão e naquilo em que acreditam. No fim das contas, fica claro — e a Hazelight é a prova viva disso — que, quando você confia na sua visão e a segue, ainda assim pode alcançar um grande público. Quero que as pessoas foquem nisso.
Sei que muitas publishers têm muitas, você sabe, preocupações com dinheiro, mas acho que também é importante entender que estamos lidando com uma forma de arte aqui, e é preciso respeitar a criatividade. É necessário encontrar um equilíbrio. Ao mesmo tempo, também não dá para focar apenas na criatividade. Você não pode simplesmente dizer: “Me deem 100 milhões de euros, quero fazer o que eu quiser”.
Fares afirma que é necessário encontrar um equilíbrio, sem focar apenas na parte financeira. No entanto, ele garante aos fãs que a Hazelight nunca seguirá esse caminho.
