Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands (PS4, XONE e PC) – Análise

Pedro Varoni
4 min de Leitura

Ghost Recon Wildlands é a Ubisoft no ‘automático’, mas isso não é ruim

Ghost Recon é aquele tipo de série que sumiu durante muito tempo e não sentimos tanto sua falta. Talvez pela grande oferta de outros jogos da própria Ubisoft que cegaram no mercado nos últimos anos, sempre com mundo aberto e, em alguns casos, de tiro em terceira pessoa. Porém, Ghost Recon Wildlands chega para mostrar que só ele pode fazer bem uma coisa: jogo de tiro tático.

Quem é fã da série Ghost Recon sabe que ele não é um game de tiro genérico. Digamos que talvez seja em termos de história, algo que se repete em Ghost Recon Wildlands. Não há grandes personagens de destaque e mesmo os vilões são pouco inspirados. O que temos aqui, e que se salva, é uma jogabilidade de respeito e bem trabalhada.

Como grande parte dos jogos da Ubisoft, ao menos entre os recentes, Ghost Recon Wildlands não faz feio com o controle na mão do jogador. O game tem bons comandos e boas respostas. Controlar as equipes táticas na Bolívia fictícia da aventura funciona quase que de forma natural, apesar de ficar bem complexo, conforme o jogador avança na história e evolui suas habilidades.

Há alguns problemas aqui ou ali, como os fatídicos bugs que sempre encontramos em jogos de mundo aberto próximo do lançamento, mas nada que vá, de fato, atrapalhar a diversão por completo. Até mesmo o multiplayer, um dos calos em jogos deste tipo, funciona muito bem e com certa agilidade – encontrar jogadores para cooperar online foi rápido e prático.

Na verdade, ele parece ter sido feito para jogar online, já que contar com a inteligência artificial de seus aliados de equipe nem sempre é o ideal. Eles não são exatamente “burros”, mas podem falhar em momentos mais estratégicos e de extrema delicadeza. Ghost Recon Wildlands funciona muito bem offline, mas é no multiplayer que ele se destaca ainda mais.

Ghost Recon Wildlands é também o game que marca o retorno da série da Ubisoft e sua estreia na atual geração de consoles, Xbox One e PS4, apesar de também estar disponível para PC. Com isso, espere ter gráficos muito bonitos e em um mundo imenso, o que só ajuda na imersão. Experimente andar de carro, barcos ou helicópteros e olhar para o horizonte. É tudo muito bem produzido nos mínimos detalhes, mesmo quando vemos de longe.

Conclusão

Ghost Recon Wildlands representa o que vemos na Ubisoft nos últimos anos, com aquele esquema de mundo aberto e de tiro em terceira pessoa, no “automático”, mas de forma bem trabalhada. O jogo não é genérico, apesar de sua história ser, e brilha bastante na jogabilidade. Multiplayer e modos extras estão presentes, e por isso vale a conferida para fãs novos e antigos. Um dos gráficos mais caprichados da Ubi também são vistos por aqui, então prepare-se para ser surpreendido a cada nova virada de câmera. Nota 8/10.

Tom Clancy's Ghost Recon Wildlands: Ghost Recon Wildlands representa o que vemos na Ubisoft nos últimos anos, com aquele esquema de mundo aberto e de tiro em terceira pessoa, no “automático”, mas de forma bem trabalhada. O jogo não é genérico, apesar de sua história ser, e brilha bastante na jogabilidade. Multiplayer e modos extras estão presentes, e por isso vale a conferida para fãs novos e antigos. Um dos gráficos mais caprichados da Ubi também são vistos por aqui, então prepare-se para ser surpreendido a cada nova virada de câmera. pedrovaroni

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von 10
2017-03-30T14:39:40-0300
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